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f fUma vez vendo os outros por detrás dessas lentes, e a partir de uma visão de mundo, há uma tendência em considerar nossa forma de ver e fazer as coisas como a mais correta, ou mesmo a única correta. Tal postura etnocêntrica consiste em tomar o que é nosso como o verdadeiro, e o que é do outro (e o que é o outro) como digno de reprovação, dando assim aos nossos valores um suposto caráter de universalidade (TODOROV, 1993: 21).
Uma vez estando ao nosso lado todas as verdades e a certezas, estaríamos autorizados a interferir, em nome de nossa bondade e piedade, no que é do outro. Partindo desse pressuposto muitas formas de dominação, e mesmo etnocídios, tentaram ser legitimados. O Etnocentrismo não é, entretanto, exclusividade de nossa sociedade ocidental e moderna. É um fenômeno que se registra por toda a parte. Sobre o assunto, Heródoto já nos contava que: "Se fosse dada a alguém, não importa a quem, a possibilidade de escolher entre todas as nações do mundo as crenças que considerasse melhores, inevitavelmente... escolheria as de seu próprio país. Todos nós, sem exceção, pensamos que nossos costumes nativos e a religião em que crescemos são os melhores... Existe uma multiplicidade de evidências de que este sentimento é universal... Poderíamos lembrar, em particular, uma anedota de Dario. Sendo ele rei da Pérsia, chamou alguns gregos presentes em sua corte e perguntou-lhes quanto queriam em troca de comer os corpos de seus pais defuntos. Os gregos replicaram que não havia dinheiro suficiente no mundo para fazer isso. Depois perguntou a alguns índios da tribo chamada Callatie - que realmente comem os corpos de seus pais defuntos - quanto queriam para