malária
Malária é uma doença prevalente nos países de clima tropical e subtropical. Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre terçã e febre quartã, o vetor da doença é o anofelino (Anopheles), um mosquito parecido com o pernilongo que pica as pessoas, principalmente ao entardecer e à noite.
A Amazônia é a região do Brasil onde ocorrem 98% dos casos de malária.
1. AGENTE ETIOLÓGICO
Protozoários do gênero Plasmodium. No Brasil, três espécies estão associadas à malária em seres humanos: P. vivax, P. falciparum e P. malariae.
Em relação ao P. ovale, nunca foi registrada transmissão autóctone no Brasil estando restrita a determinadas regiões do continente africano e a casos importados de malária no Brasil.
2. SINTOMAS DA DOENÇA
Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo de malária, esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias.
3. MECANISMO FISIOPATOLOGICO
A infecção humana inicia-se com a injeção, durante o repasto sanguíneo, de esporozoítos alojados nas glândulas salivares de mosquitos fêmeas do género Anopheles.
1) FORMAÇÃO DOS CRIPTOZÓITOS: Em menos de 30 min, os esporozoítos invadem hepatócitos, originando células arredondadas uninucleares conhecidas como criptozoítos.
2) FORMAÇÃO DO ESQUIZONTE: Com a divisão nuclear subsequente, forma-se uma célula multinucleada conhecida como esquizonte.
3) FORMAÇÃO DOS MEROZÓITOS: Ao final de 8 a 15 dias, o hepatócito parasitado rompe-se, liberando dezenas de milhares de merozoítos.
Em P. vivax e P. ovale, alguns esporozoítos originam formas dormentes intra-hepáticas conhecidas como hipnozoítos. Meses depois da infecção primária, os hipnozoítos podem reativar-se, resultando nas recaídas tardias típicas da infecção humana por P. vivax e P. ovale.
Os merozoítos invadem exclusivamente hemácias.
P. vivax invade reticulócitos, enquanto