Malária e chagas
Classificação: * Filo – Sarcomastigophora; * Ordem – Kinetoplastida; * Família – Trypanosomatidae; * Gênero – Trypanosoma; * Espécie – Trypanosoma cruzi;
Agente Etiológico
Trypanosoma cruzi
Reservatórios:
Homem, mamíferos domésticos e silvestres (gato, cão, porco, rato, macaco, tatu, gambá, morcego).
Aves e animais de sangue frio (lagarto, sapos) são refratários à infecção.
Habitat:
Hospedeiro vertebrado:
Tripomastigota: Sangue periférico;
Amastigota: Tecido;
Hospedeiro invertebrado:
Epimastigota: Intestinomédio;
Tripomastigota: Luz do reto metacíclico;
Transmissão:
Natural ou primária: Vetorial;
Penetração dos tripomastigotas metacíclicos através da pele ou mucosas;
Outros mecanismos:
Transfusão sanguínea, transmissão congênita, acidentes de laboratório, transplante, amamentação, coito.
A doença de Chagas possui ciclo evolutivos heteroxênico.
No período de incubação a fase aguda ocorre entre 5 a 14 dias após a picada do vetor. De 30 a 40 dias, quando adquirida por transfusão de sangue; e na fase crônica 10 anos após a infecção inicial.
Patogenia – fase aguda de 10 a 15 dias. Morte em 10% dos casos. Sinal de Romanã e Chagoma de Inoculação.
As manifestações clínicas são febre, mal-estar, cefaleia, taquicardia, enfartamento ganglionar, edema, hepatoesplenomegalia, miocardite aguda.
Na fase crônica assintomática (forma indeterminada) de 10 a 30 anos. Infecção assintomática que pode nunca se manifestar ou se manifestar anos ou décadas mais tarde em uma das formas crônicas; já na fase crônica sintomática as manifestações clinicas são baixa parasitemia com lesões típicas no coração e tubo digestivo, cardiopatia Chagásica crônica, megaesôfago, megacolon.
Diagnóstico:
O diagnóstico pode ser clínico ou laboratorial.
Na fase aguda o diagnostico clínico é feito através de exames parasitológicos como: exames de sangue a fresco e em gota espessa, esfregaço sanguíneo, cultura de sangue ou material