Pesquisa sobre doença de chagas e malaria
DOENÇA DE CHAGAS E MALÁRIA
CURITIBA
2011
1. INTRODUÇÃO
A incumbência de discorrer sobre doenças infecciosas como a malária e a doença de chagas, parte integrante do conteúdo da matéria de parasitologia na grade do curso de nutrição, em princípio nos levaram a indagação – em que ponto o aprofundamento neste assunto se relaciona especificamente com a nutrição – indagação esta perfeitamente respondida na medida em que nos aprofundamos no assunto. Descobrir que as doenças infecciosas e parasitárias configuram, segundo a OMS entre as principais causas de morte em todo o mundo, e, em especial em países tropicais como o nosso chegam a figurar entre as principais causas de morbidade/mortalidade infantil.
A respeito da malária consta que na década de 40, dois terços da população mundial viviam sob o risco de contrair malária. Em 1955, a Organização Mundial de Saúde (OMS) iniciou um programa global de erradicação da endemia, o que contribuiu para uma diminuição marcante do número de casos, e conduziu à interrupção da transmissão da malária na maioria das regiões temperadas. A partir do final da década de 60 houve um recrudescimento da malária, com índice de prevalência próximo àquele observado anteriormente às medidas de controle citadas. Atualmente ocorrem cerca de 300 milhões de casos clínicos por ano. Uma criança africana morre a cada 30 segundos por malária. É importante lembrar que estudos intensos tem sido objeto de constantes revisões nos anos recentes visando à identificação e erradicação das várias espécies transmissoras. Com o acelerado desenvolvimento de ferramentas de biologia molecular, várias espécies novas têm surgido principalmente a partir do desmembramento de espécies crípticas (indistinguíveis morfologicamente), o que torna permanente a luta contra a malária. (www.sucen.sp.gov.br/atuac/malari.html)
Em relação à doença de chagas, assim denominada em homenagem ao seu descobridor, o médico brasileiro