Malaria!
Transmissão
Bibliografia: Livro
A transmissão natural da Malária ao homem se dá quando fêmeas de mosquitos anofelinos (gêneros Anopheles), parasitas com esporozoítos em suas glândulas salivares, inoculam estas formas infectantes durante o repasto sanguíneo. As fontes de infecção humana para os mosquitos são pessoas doentes ou mesmo indivíduos assintomáticos, que albergam formas assexuadas do parasito. Primatas não-humanos podem funcionar como reservatórios de Plasmodium Malariae. A infecção natural do homem com espécies de plasmódios simianos é pouco relatada.
Apesar de infreqüente, a infecção malárica pode ser transmitida acidentalmente, como resultado de transfusão sanguinea, compartilhamento de seringas contaminadas e acidentes em laboratório. A infecção congênita tem sido também raramente descrita. Nestes casos o ciclo exo-eritro-citico não PE observado.
Morfologia
Bibliografia: Livro e caderno
Os plasmódios variam individualmente em tamanho, forma e aparência de acordo com o seu estágio de desenvolvimento e com suas características específicas. As formas evolutivas extra-celulares, capazes de invadir as células hospedeiras (esporozoítos, merozoítos, oocineto) , possuem um complexo apical formado por organelas conhecidas como roptrias e micronemas diretamente envolvidas no processo de interiorização celular. Á microscopia eletrônica, estas formas do parasito apresentam uma membrana externa simples e uma membrana interna dupla, que é fenestrada e incompleta, principalmente na extremidade anterior, onde está localizado o complexo apical. Este está ausente nas formas intracelulares (trofozoítos, esquizontes e gametócitos).
Esporozoítos- é alongado , medindo cerca de 11µm de comprimento e 1µm de largura e apresenta núcleo central único.Sua estrutura interna é semelhante nas diferente espécies de plasmódio.Sua membrana é formada por duas camadas sendo a mais externa formada principalmente pela proteína CS, a qual participa de diversas