MALANDRO É MALANDRO, MANÉ É MANÉ1
1618 palavras
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SINOPSE DO CASE: MALANDRO É MALANDRO, MANÉ É MANÉ1Francisco Filho²
Bruno Azevedo³
1 DESCRIÇÃO DO CASO O caso em questão trata do modo como se dá o funcionamento do sistema na sociedade brasileira, nos meios como a malandragem “o jeitinho”, o famoso antipático “sabe com quem está falando?” e o padrinho/mediador “o despachante” que são características regulares usadas para enfrentar contradições e paradoxos tipicamente brasileiros. Essas artes mania é a cara do Brasil, sempre agindo dentro desses três meios, para conseguir sempre uma finalidade objetiva, de maneira imoral, reprovável, quando o sujeito ativo se depara com o passivo numa relação de “não pode”, o primeiro se utiliza desses artifícios para a concretização do ato de forma ilegal, seja ele de forma amigável como o “jeitinho”, de forma intimidável como “você sabe quem está falando?” ou ainda de forma mediadora na figura do “despachante”. Fazendo uma mediação também pessoal entre a lei, a situação onde ela deveria aplicar-se as pessoas nelas implicadas, de sorte que nada se modifique, apenas ficando a lei um pouco desmoralizada, mais como ela é insensível e não é gente como nós, todo mundo fica, como se diz, numa boa, e a vida retorna ao seu normal. Baseando-se no exposto acima, quero abordar duas questões que estão dentro deste contexto, a primeira que se identifique com o chamado “jeitinho brasileiro?” e a segunda que se identifique com o apelante “você sabe com quem está falando?”.
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¹Case apresentado à disciplina de Antropologia, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.
²Aluno do 2º Período, do Curso de Direito, da UNDB.
³Professor Mestre, orientador.
2 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE ANTROPOLÓGICA
Partindo da primeira questão destacada, podemos nos referir como modo de “jeitinho brasileiro”, um modo bastante comum na nossa sociedade brasileira, como por exemplo: um jovem motorista (alcoolizado) oferece dinheiro ao guarda que o parou numa blitz. O