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Os Maias- Análise do capítulo XVI
Sarau da trindade
Realizado por:
André Leitão 11T4
Mariana Moya 11T4
Gonçalo Brinca 11T5
Matilde Braga 11t5

Introdução
O Sarau literário aparece no momento do romance em que
Carlos e Maria Eduarda vivem já um amor descomplicado, fazendo planos para o futuro (um ninho de amor junto a um lago no país romântico como a Itália) e esperando apenas o momento mais oportuno para que Carlos diga ao avô, Afonso da
Maia os seus planos.

Carlos e Ega vão ao teatro da trindade apenas cumprir uma obrigação social, uma vez que se tratava a ajudar as vítimas das cheias no ribatejo. Mas e precisamente no final do mesmo, quando Ega e Cruges passavam à porta do hotel Aliança, que o senhor Guimarães, tio de Dâmaso, que vivia há longos anos em
Paris interpela Ega e lhe entrega o cofre fatal de Maria
Monforte, que contém as revelações de parentesco entre
Carlos e Maria Eduarda.
Assim, um episódio que à partida pouco ou nada parece ter a ver com a intriga principal, revela-se crucial para o desencader da catástrofe final.

Antes do Sarau
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Em casa de Maria Eduarda;
Carlos tenta convencer Ega a não ir ao Teatro;
Maria Eduarda toca piano;
Carlos e Ega deixam a casa e dirigem-se ao
Teatro pela Rua de S. Francisco, Maria Eduarda fica em casa;
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Param em frente ao Teatro da Trindade e avistam Sr. Guimarães.

Programa do Sarau
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Rufino;
Cruges;
Prata;
Intervalo;
Alencar;
(…)

Depois do Sarau
• Guimarães conta a Ega como conheceu Maria
Eduarda;
• Ega reflecte em casa, sozinho, sobre a história que Guimarães lhe contara.

Análise promenorizada
• Cruges
Tocou Beethoven, representa aqueles que, em Portugal, de distinguiam pelo verdadeiro amor à arte e que, tocando a Sonata
Patética, surgiu como alvo de risos mal disfarçados, depois de a marquesa de Soutal dizer que se tratava da “Sonata Pateta”, o que o tornaria o “fiasco” da noite.
Representa a total falta de sensibilidade estética para apreciar o verdadeiro talento. “Uma das Pedrosos não