magnetismo
A primeira aplicação prática do magnetismo foi a bússola, que surgiu devido à observação de que um ímã suspenso no seu centro de gravidade (ou flutuando sobre a água) tende a orientar-se, aproximadamente, na direção norte-sul terrestre. Anos depois, descobriu-se que as localizações dos polos geográficos e magnéticos da Terra não coincidiam exatamente e o ângulo formado entre eles passou a se chamar declinação magnética.
Em 1600, o físico William Gilbert descobriu a razão de a agulha de uma bússola orientar-se em determinadas direções: a própria Terra era um ímã permanente. Como um polo do ímã da agulha da bússola é atraído para o polo norte geográfico, convencionou-se chamá-lo de polo norte magnético (da bússola). Assim, próximo à região do polo norte geográfico da Terra há um polo sul magnético. A atração e a repulsão dos polos magnéticos foram estudadas quantitativamente por John Michell, em 1750. Usando uma balança de torção, Michell mostrou que a atração e a repulsão dos polos de dois ímãs tinham igual intensidade e variavam inversamente com o quadrado da distância entre os polos. Estes resultados foram confirmados pouco depois por Coulomb. A lei da força entre dois polos magnéticos é semelhante à que existe entre duas cargas elétricas, mas há uma diferença importante: os polos magnéticos ocorrem sempre aos pares. É impossível isolar um único polo magnético. Se um ímã for quebrado ao meio, aparecem polos iguais e opostos no ponto de fratura, de modo que se formam dois novos ímãs, com polos iguais e opostos. Entretanto, existem