Magnetismo
MAGNETISMO: 1ª parte
As crianças são fascinadas por ímãs, principalmente porque os ímãs atuam à distância. Pode-se mover um prego com um ímã localizado próximo, mesmo quando um pedaço de madeira é colocado entre os dois. Analogamente, um neurocirurgião pode dirigir uma pequena esfera através do tecido cerebral até alcançar um tumor que não é operável, colocar um catéter em posição, ou implantar eletrodos, sem produzir grandes danos ao tecido cerebral. A utilidade dos ímãs cresce a cada dia. O termo magnetismo provém da região da Magnésia, uma província da Grécia onde certas rochas, chamadas de magnetitas, possuem a propriedade surpreendente de atrair pedaços de ferro. Os ímãs foram primeiro empregados em bússolas e usados para navegação pelos chineses no século doze. No século dezesseis, William Gilbert, médico da rainha Elizabeth I, confeccionou ímãs artificiais esfregando pedaços de ferro comum em pedaços de magnetita. Ele também sugeriu que uma bússola sempre se alinha com a direção norte-sul porque a Terra possui propriedades de um ímã. Mais tarde, na Inglaterra, em 1750, John Michel descobriu que os pólos magnéticos obedecem à lei do inverso do quadrado da distância, e seus resultados foram confirmados por Charles Coulomb. Os campos da eletricidade e do magnetismo desenvolveram-se quase que independentemente um do outro até 1820, quando um professor de ciências dinamarquês chamado Christian Oersted descobriu durante uma demonstração em sala de aula que uma corrente elétrica afeta uma bússola magnética. E viu a evidência que confirmava a existência de uma relação entre o magnetismo e a eletricidade. Logo depois, o físico francês Andre-Marie Ampere propôs que as correntes elétricas fossem as fontes de todos os fenômenos elétricos.
Forças Magnéticas Conhecemos as forças que as partículas eletricamente carregadas exercem entre si. A força entre duas partículas carregadas quaisquer depende do valor da carga de cada