Magna carta
A Magna Carta (significa "Grande Carta" em latim), cujo nome completo é Magna Charta Libertatum seu Concordiam inter regem Johannen at barones pro concessione libertatum ecclesiae et regni angliae (Grande Carta das liberdades, ou Concórdia entre o rei João e os Barões para a outorga das liberdades da Igreja e do rei Inglês), é um documento de 1215 que limitou o poder dos monarcas da Inglaterra, especialmente o do Rei João, que o assinou, impedindo assim o exercício do poder absoluto. Resultou de desentendimentos entre João, o Papa e os barões ingleses acerca das prerrogativas do soberano. Segundo os termos da Magna Carta, João deveria renunciar a certos direitos e respeitar determinados procedimentos legais, bem como reconhecer que a vontade do rei estaria sujeita à lei. Considera-se a Magna Carta o primeiro capítulo de um longo processo histórico que levaria ao surgimento do constitucionalismo.
Naquela época existiam guerreiros, nobres e duques que juravam defender a majestade a qualquer preço: “Eles morriam, literalmente, pelo seu senhor. Isso formou uma casta guerreira muito interessante. Mas na Inglaterra essa classe vai se rebelar contra o rei por conta de suas arbitrariedades”
No século XIII, Ricardo Coração de Leão, um duque francês, dominava a Normandia e, com a guerra, ampliou o controle sobre regiões francesas e inglesas. Ele liderou um exército que seguiu para Israel: “Ricardo Coração de Leão não precisava, ele tinha dois ducados, um condado e uma série de intervenções. Era um psicopata que trucidou uma população que hoje é o território de Israel. Ricardo custou uma fortuna porque uma guerra é cara”, explicou Manoel Affonso.
Ricardo Coração de Leão morre numa batalha e o irmão dele, João Sem Terra, se torna rei. Os ingleses não aguentavam mais pagar com impostos as guerras de seu antecessor, mas João Sem Terra assume o trono e, mesmo num cenário de descontentamento, continua a extorquir impostos da nobreza.
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