Madeiras
O Brasil é reconhecido mundialmente pela riqueza da biodiversidade de suas florestas (CALIXTO, 2000) e, no entanto, boa parte dos consumidores de madeiras dessas florestas pouco ou nenhum conhecimento tem a respeito da origem deste insumo e do tipo de pressão que o uso intensivo e constante de umas poucas espécies causa ao Meio Ambiente (GUERRA & NORADI, 2004).
Segundo Ferro (2006), devemos interferir para que nossas florestas não sejam destruídas de forma predatória, evitando que a extinção de espécies da fauna e da flora prejudique toda a sociedade.
O processo de escolha e especificação da madeira mais adequada a cada tipo de uso nas atividades do Setor da Construção, que tem se pautado fortemente pelo conservadorismo e pela falta de informação, precisa incorporar à rotina espécies alternativas com propriedades semelhantes às das espécies tradicionais.
Fontes de matéria prima (florestas nativas e plantadas)
Nos últimos dez anos são cada vez mais frequentes as notícias de desmatamentos no território nacional para a implantação de projetos agropecuários, projetos urbanísticos, extrativismo vegetal ou exploração mineral, comprova das através de imagens registradas por satélite.
Passam a serem fundamentais iniciativas simples, que possam contribuir para minimizar os efeitos deste quadro.
Diante da exploração extrativista sem plano de manejo adequado das matas nativas, que retira grandes volume de apenas algumas espécies definidas pelo mercado, a floresta não consegue se recompor naturalmente na mesma velocidade.
As fontes das madeiras tão desejadas são:
Florestas plantadas: que se destinam a produzir matéria-prima para as indústrias de madeira serrada, painéis à base de madeira e móveis, cuja implantação, manutenção e exploração seguem projetos previa mente aprovados pelo Ibama.
Florestas nativas: que são exploradas para atender ao mercado de madeiras de duas formas:
- Por meio de manejo florestal: através da exploração planejada e controlada da mata