Madeira -de-Balsa
Versão impressa ISSN 1679-6500
Pau-de-balsa
Ochroma pyramidale
(Cav. ex Lamb.) Urban
Versão on-line ISSN 1679-8058
Identificação
Família: Malvaceae.
Nomes vulgares: pau-de-balsa, pau-de-jangada, patade-lebre, balsa.
Sinonímias:Ochroma lagopus Sw., Ochroma obtusum
Rowlee, Ochroma bolivianum Rowlee, Ochroma pyramidale var. bicolor Brizicky, Ochroma tomentosum var. ibarrense
Benoist, Ochroma peruvianum I. M. Jonhst, Bombax pyramidale Cav. ex Lam.
número de sementes envoltas por uma paina sedosa de cor pardo-clara ou amarelada. As sementes são ovóides, mas com uma extremidade acuminada, de cor castanhoescura de 2 a 5 mm de comprimento e 1,5 mm de diâmetro; fortemente aderidas à paina, que auxilia na dispersão das sementes. O endosperma é abundante e o embrião é reto.
Ecologia
O uso principal é a madeira, muito empregada na construção de barcos e jangadas, na confecção de bóias salva-vidas, brinquedos, isolantes térmicos, forros de teto, caixas leves e também na fabricação de celulose. A madeira pode substituir a cortiça em suas múltiplas aplicações. A paina, que envolve a semente, é usada em enchimento de colchões e travesseiros. Por apresentar altas taxas de crescimento e resistência à luz direta, a espécie é recomendada para a recuperação de áreas degradadas e melhoramentos de solos. É usada também em sistemas pastoris, pois é plantada em pastos para fornecer sombreamento ao gado, contudo, não é uma prática recomendável, se há também a intenção de explorar a madeira, pois os animais provocam vários danos ao fuste.
A espécie também é usada como ornamental, pela beleza e apresentar rápido crescimento.
Pau-de-balsa é amplamente distribuída na zona neotropical, incluindo as Antilhas, ocorre desde o Sul do
México até a Bolívia e na Amazônia Brasileira; preferencialmente em terras baixas e em vales entre montanhas, mas também pode ser encontrada até 2000 m de altitude. Desenvolve-se relativamente