Macroeconomia
Microeconomia
Se aceitarmos que em um mercado os agentes são racionais, compreenderemos que estes tomam suas decisões com base no futuro. A história pouco importa nesse caso, basta que conheçam as variáveis que podem interferir nos resultados esperados. Se o resultado não ocorrer, de certo será causado por uma previsão mal feita. Se um agente é capaz de enumerar as variáveis mais importantes para explicar um determinado fenômeno – não é preciso que sejam todas, podem tornar para fins de analise todas as demais como constantes, ceteris paribus – este poderá realizar uma previsão, existe uma área especifica da economia que trata dessa abordagem que é a econometria. O hiato entre a previsão bem feita e o resultado real é pequeno dado a racionalidade de todo o processo. Se em uma economia todos os agentes são racionais, sejam os consumidores, produtores, trabalhadores, famílias e etc., basta que haja um agente que coordene todo o processo. Este novo agente deverá ser responsável por definir regras para o mercado, fiscalizar se tais regras estão sendo cumpridas e punir aqueles que não as cumprem. Essa seria a função do governo e se limitaria aqui nas interferências econômicas conforme as idéias neoliberais, que ao contrário de que muitos acreditam, não significa uma anarquia econômica. As idéias liberais dos clássicos economistas seguem uma linha mais rígida, os agentes mesmo que hajam por puro egoísmo serão capazes de atuar em pró do bem estar social sem que esse seja seu objetivo especifico.
Torna-se fácil compreender, que havendo a racionalidade, o mercado possui mecanismo autoregulatório e que a ação intervencionista agravaria qualquer falha que pudesse ser diagnosticada. Os agentes serão capazes de prever com grande perícia os fenômenos econômicos e suas decisões serão voltadas a analises futuras e jamais olharão para o passado. Até mesmo a analise de risco pode ser calculada via probabilidade e a decisão tomada será a melhor