macroambiente
Se emancipado, Carajás seria o nono maior estado em termos territoriais, com 39 municípios e 18% dos eleitores do estado do Pará. Seria também maior do que países como Portugal, Uruguai e Equador. Somente 11,04% de sua população são paraenses, o restante da população migrou de todo o Brasil, sendo que os maranhenses, goianos, tocantinenses e mineiros juntos representam quase 69% da população total da região[5] . A capital do novo estado seria a cidade de Marabá, que possui atualmente 233.462 habitantes (IBGE/2010)[6] . A região proposta é marcada por graves conflitos agrários que geram muitos entraves socias para o desenvolvimento local[7] . Carajás teria um PIB que corresponde a aproximadamente 28% do PIB do Pará.[8]
Em 11 de dezembro de 2011 foi realizado um Plebiscito sobre a divisão do estado do Pará em dois novos estados: o Carajás e Tapajós. Esse plebiscito realizado com os eleitores do Pará, teve como resultado a rejeição da criação de ambos os estados[9] . Contudo, mesmo após a derrota, o movimento separatista continua em atividade pleiteando separação do Pará.[10] .
Antecedentes[editar | editar código-fonte]
O primeiro projeto de redivisão territorial que englobava a região de Carajás foi desenvolvido em 1661 pelo Padre Antônio Vieira e outros intelectuais lusitanos. O projeto que Vieira elaborou reformulava territorialmente todo o Brasil Colônia, incluindo a criação de novas comarcas no Estado do Maranhão. Entre as comarcas propostas por Vieira, estava a do Araguaya, que correspondia ao atual sul do Pará. Segundo o projeto de Vieira, essas comarcas viram futuramente a se tornar capitanias/províncias, e seriam responsáveis por corrigir os vazios demográficos da colônia.[11]
Entretanto tradicionalmente se considera que as origens do