macro economia

CONCLUSÃO
Indubitavelmente, constatamos a partir desse trabalho que a cultura é um fator que também determina nosso comportamento enquanto indivíduos e grupo social. Sua definição está atrelada a uma realidade social ou a fenômenos artísticos e culturais que interferem em nossas ideias e crenças acerca da cultura de outros ou a nossa própria (SANTOS, 1996).
A cultura também uma vertente considerável das atividades econômicas cujos processos de produção, circulação e consumo de produtos são vinculados a cultura local. A exemplo disso, recorremos novamente ao Brasil que possui até mesmo uma Lei de incentivo que estreita a relação entre cultura e negócios. Não podemos deixar de nos lembrar que o eixo cultura x economia é latente em muitos países como o Brasil que analisam esse eixo por meio de indicadores precisos (como por exemplo IDELCULT).
Apontamos, ainda, nesse trabalho o papel muitas vezes determinante da cultura ao se aceitar ou não um produto. A supervalorização da cultura nacional ou deslumbramento com a cultura externa justifica os movimentos de compra de produtos nacionais ou internacionais. Considerando que a cultura da qual fazemos parte torna-se um vetor de escolhas e julgamentos, ela pode, também, limitar ou deturpar a concepção que temos das outras culturas e restringir as nossas relações sociais. Nesse ínterim, emerge o etnocentrismo.
Nesse trabalho, ponderamos e nos posicionamos a favor da definição de Rocha (1984) ao se referir ao etnocentrismo como algo que é muito mais do que apenas considerar a cultura do outro (alheia ao observador) como algo menor, sem valor, primitivo ou até mesmo errado. O etnocentrismo também resulta de elementos emocionais e afetivos. Conforme vimos nesse trabalho, a exemplo do fenômeno etnocentrista, até mesmo a vestimenta, tomando como base o costume do homem urbano de qualquer grande centro brasileiro, pode ser algo de estranheza quando comparada à pouca vestimenta dos índios e as roupas típicas dos