MACONHA
Os primeiros relatos da planta do Brasil datam do século XVIII quando era usada para a produção de fibras chamadas de cânhamos.
A planta da maconha contém mais de 400 substâncias químicas, das quais 60 se classificam na categoria dos canabinoides.
Depois de consumir a cannabis, a pessoa pode apresentar alguns efeitos físicos, como memória prejudicada, confusão entre passado, presente e futuro, perda da coordenação, aumento dos batimentos cardíacos, percepção distorcida, ansiedade, olhos avermelhados, boca seca e dificuldade com pensamentos e solução de problemas.
As pessoas que fumam maconha também estão suscetíveis aos mesmos problemas das pessoas que fumam tabaco, como asma, enfisema pulmonar, bronquite e câncer.
O THC é um desses canabinoides e é a substância mais associada aos efeitos que a maconha produz no cérebro. A concentração de THC na planta depende de alguns fatores, como solo, clima, estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso, condições de plantio, genética da planta, processamento após colheita, por isso os efeitos podem variar bastante de uma planta para outra.
Marijuana, hashish, charas, ghanja, bhang, kef, orla e dagga são algumas das maneiras que a cannabis pode ser consumida, mas a forma mais comum é através do fumo.
Afinal, a maconha causa ou não dependência ? Muitos estudos estão sendo feitos a respeito desse assunto, mas ainda não se sabe ao certo se a maconha causa ou não a dependência. Por causa da dificuldade de se quantificar a maconha que atinge a corrente sanguínea, não há doses formais de THC que causam dependência. Acredita-se que a dependência aumenta conforme o período do uso.
Estudos mostram que alguns usuários que fazem uso da maconha diariamente não desenvolvem o vício, enquanto outros podem desenvolver