Maconha
A maconha é um assunto muito polêmico e não é de hoje. É grande o número de pesquisas relacionadas a ela, para desfazer a enorme quantidade de mitos que envolvem seu nome, tanto da parte de pessoas que são contra ela, quanto da parte de usuários. Sua polêmica deve-se também ao fato de muitas pessoas afirmarem que ela é a porta de entrada para drogas mais pesadas. Baudelaire tinha uma visão interessante sobre drogas, dizendo que “as drogas só produzem estados de espírito interessantes em mentes que já são interessantes. Imaginações grosseiras só produzem visões grosseiras.” Essa citação é interessante já que muitos escritores e compositores, entre outros artistas, diziam que ficavam mais criativos e cheios de idéias após fumarem maconha. Já Gautier dizia que "um verdadeiro escritor só precisa de seus sonhos naturais e não deseja que seu pensamento sofra a influência de algum agente externo, qualquer que ele seja.” Este trabalho foi feito com base em pesquisas e tentará expor, da maneira mais clara possível, as principais informações sobre a maconha, seus efeitos e conseqüências.
MACONHA
Em 1735, o botânico Carl Lineu nomeou a Maconha como Cannabis sativa. Foi chamada de Cannabis indica pelo biólogo francês Jean Baptiste Lamarck. Assim como outras plantas, a maconha possui dois gêneros: macho e fêmea. É possível encontrar ambas as estruturas sexuais em um mesmo pé. É a flor do macho que produz o pólen que fecunda a fêmea, quando a flor da fêmea é fecundada ela se enche de sementes e depois morre. Quando não ocorre fecundação da fêmea, ela excreta uma grande quantidade de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. Dentre as várias substâncias, existe a THC (delta-9-tetrahidrocanabinol), que serve de filtro solar para a planta, pois é de clima desértico. Apesar do THC estar presente em toda a planta, é na flor da fêmea que se encontra a maior concentração da substância. A real droga da