Maconha, a quem interessa a proibição

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Maconha: quem não quer a regulamentação?
O debate sobre a maconha esquentou bastante com a decisão do Supremo (por 8 x 0) a favor da liberdade de expressão. A proibição de se discutir uma lei era uma aberração totalmente anticonstitucional. Mas, porque essa proibição valeu por tanto tempo? Simples, a regulamentação contraria grupos muito fortes, que vão de interesses financeiros a políticos e como não existe NENHUM argumento sério para manter a maconha como droga ilícita o jeito era proibir o debate. Uma prova disso é que os EUA gastam milhões de dólares no combate a maconha (dentro e fora do país) e lá diversos estados já a liberaram para uso medicinal porque a independência do Judiciário americano não se dobrou ao desejo do
Governo de proibir sem que se provasse que ela fazia tanto mal como se diz.
Vamos fazer um pequeno levantamento desses grupos contrários a liberação.
1 – Os traficantes: perderiam uma fonte de renda considerável que gira milhões de dólares por ano;
2 – A banda podre da polícia - ela ganha de diversas formas: propina para relaxar um flagrante (de usuários, “aviões” e traficantes); segurança a traficantes e distribuição, tanto de droga aprendida que volta às ruas como na participação direta em quadrilhas que importam e distribuem drogas;
3 – A indústria do tabaco – a maconha é, entre outras qualidades medicinais, o calmante mais forte encontrado na natureza. Quem fuma maconha ou não fuma cigarro comum ou fuma pouco. E, devido á facilidade do plantio (o tabaco é de difícil plantio e algumas marcas de cigarro chegam a ter até nove tipos de tabaco), o hábito dos usuários de enrolarem o próprio baseado e ao fato de ninguém fumar vinte cigarros de cannabis por dia, a receita deles cairia muito;
4 – A industria farmacêutica – a cannabis substitui com vantagem diversos remédios que são hoje carros chefe de vendas (calmantes, remédios para dormir, para dor, para abrir o apetite, glaucoma etc);
5 – A classe dominante – esse é,

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