Machado de Assis
Porém, Sinhá Rita, tem uma escrava chamada Lucrécia, uma garota que é maltratada por Sinhá Rita.
Damião, vendo a situação, promete a si mesmo que iria apadrinhar Lucrécia. Mas chega um momento, em que Sinhá Rita vai castigar Lucrécia e pede a vara a Damião, que fica em dúvida entre ajudar Lucrécia ou entregar a vara e receber a ajuda de Sinhá Rita. Por fim, ele decide entregar a vara.
Como sugere o narrador e os diálogos que se dão entre as personagens, Rita possuí uma estreita ligação, isto é, um namoro às escondidas com João Carneiro, o padrinho do jovem. Sendo assim, ela pede para que o namorado convença o compadre a aceitar o filho em casa. Neste ínterim, temos outra personagem crucial na narrativa, Lucrécia, uma franzina escrava de onze anos, que juntamente como outras moças, toma aulas de renda com a senhora, que é outrossim sua dona. Durante a estadia na casa, o rapaz, depois de contar algumas anedotas para a Sinhá e para as díscípulas, notou que a menina, ao escutar uma das piadas, deixou a tarefa de lado e começou a rir. A viúva, com uma vara, ameaçou a pequena que tinha descuidado do bilro. A compleição física da jovem, a tosse para dentro, bem como a advertência de Rita, fizeram com que Damião sentisse pena de Lucrécia, assim sendo, ele decidiu apadrinhá-la. Num outro dia, o moço, a pedido da senhora, contou outra piada. Neste viés, o mancebou, após de atender a solitação, observou se a pequena escrava havia rido, notou que não, viu que a garotinha quedou-se calada, ela estava concentrada em seu afazer. Destarte, imaginou que se ela tivesse dado uma alguma gargalhada, teria feito isso para dentro, tal como procedia quando tossia. Depois desse acontecimento, durante a noite, ele