MACÁIBA-RN Fonte: IBGE A história do Município de macaíba está intimamente ligada a de São Gonçalo do Amarante, do qual foi desmembrado, não existindo, porém, informações concretas sobre a penetração inicial do território. Sabe-se apenas que em 1632 já existia um agrupamento de casos com regular número de habitantes, no "Arraial de Uruassu", e que os primeiros imigrantes foram portugueses, aqui chegados em fins do século XVII. Nas últimas décadas do século XVIII, o núcleo demográfico existente era conhecido como Povoação do Coité, terras de plantio, sítios e fazendas. A Lei n.° 605, de 11 de março de 1868, criando um juizado de paz, já o designava, porém, como Povoação de Macaíba. O topônimo provém de uma espécie de palmeira, também conhecida como Macaíba, não comum na região, encontrada nas terras de Fabrício Gomes Pedrosa, um dos primeiros povoadores do território. O município de Macaíba situa-se na mesorregião Leste Potiguar e na microrregião Macaíba, limitando-se com os municípios de São Gonçalo do Amarante, Natal, Parnamirim, São José do Mipibu, Vera Cruz, Bom Jesus, São Pedro e Ielmo Marinho, abrangendo uma área de 490 km², inseridos nas folhas João Câmara, Natal, São José do Campestre e São José do Mipibu, na escala 1:100.000, editadas pela SUDENE. A sede do município tem uma altitude média de 11 m e apresenta coordenadas 05°51’28,8” de latitude sul e 35°21’14,4” de longitude oeste, distando da capital cerca de 17 km, sendo seu acesso, a partir de Natal, efetuado através da rodovia pavimentada BR-304. No início do século XVII, precisamente em 1614, o Capitão Francisco Rodrigues Coelho, recebeu algumas datas de terra, que deram origem ao Ferreiro Torto, e ergueu o Segundo Engenho da Capitania do Rio Grande: o Engenho Potengí. Em meados do século XVII, Macaíba ainda não existia como unidade político-administrativa. Somente os sítios do Ferreiro Torto, Uruaçú e Jundiaí eram habitados