Lúpus eritematoso sistêmico na gravidez
Dayane Stefanne Pereira Coelho1; Karla Daniele Faria de Almeida; Nayara Susanne Silveira1; Valeria Ferreira de Sousa1; Lucinéia de Pinho2; Diana Matos Silva.
RESUMO: O Lúpus Eritematoso sistêmico é uma doença autoimune com acometimento maior em mulheres que muitas vezes entendem que por possuí-la não podem exercer seu direito natural a maternidade. As mulheres portadoras desta doença devem tem como base que, sim, podem exercer este direito desde que estejam cientes dos riscos da gestação, principalmente se a doença entrar em atividade, sendo assim a mesma precisa ser planejada e tratada de maneira individual, com acompanhamento rigoroso e seguindo todas as instruções passadas, para que tenha uma gestação mais tranquila para ambos.
PALAVRAS-CHAVE: Lúpus Eritematoso Sistêmico, gravidez, neonato.
INTRODUÇÃO
Um dos melhores exemplos de doença auto-imune é o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) que aparece tipicamente em mulheres entre 20 e 40 anos; a proporção de mulheres e homens é de 10:1. O LES é mais frequente em mulheres afro-americanas e hispânicas do que em brancas embora a causa não seja conhecida (KINDT, 2008).
A origem desta doença ainda é um mistério, mas detalhes do mecanismo imunológico responsáveis pela patologia são parcialmente conhecidos. A doença recebeu esse nome (que literalmente significa “lobo vermelho”), em consequência da erupção avermelhada na face (“malar”), frequentemente um sintoma inicial. Entretanto, a distribuição da erupção lembra muito mais asas de uma borboleta do que o focinho de um lobo. O termo sistêmico é bastante apropriado, uma vez que a doença afeta muitos órgãos do corpo (COICO, 2010).
As principais manifestações clínicas são exantemas cutâneos, artrite e glomerulonefrite, porém são também comum a anemia hemolítica, a trombocitopenia e o envolvimento do sistema nervosos central (ABBAS,2003).
Os indivíduos afetados podem produzir