Lógica Formal e Informal
Ocorre em contexto científico (matemática, lógica).
O discurso é impessoal e puramente racional.
Recorre a linguagens específicas dotadas de rigor e precisão.
Parte de premissas previamente estabelecidas (verdades absolutas).
É do domínio do constringente: as conclusões impõem-se com carater de necessidade (provar).
Apresenta-se como evidente, independentemente da aprovação do auditório (ninguém põe em duvida).
Argumentação (lógica informal)
Ocorre em situações da vida corrente (natureza ética, politica e jurídica).
O discurso é pessoal e contextualizado, podendo apelar para os afetos.
Utiliza linguagem natural, ambígua e imprecisa.
Parte de premissas discutíveis e questionáveis (porque nem todos têm o mesmo ponto de vista).
É do domínio do verosímil e do preferível (razoável e aceitável).
A sua aceitação depende da aprovação do auditório.
Retórica Arte de convencer o auditório por intermédio de formas belas ou eloquentes, com o intuito de formar o discurso mais apelativo e mais facilmente admirado pelo auditório.
Figuras retóricas
Concessão – é uma estratégia que visa desarmar o auditório criando um clima favorável ao orador.
Prolepse – consiste em prever uma objeção à tese, funcionando como estratégia de antecipação.
Repetição – funciona como recurso argumentativo, amplificando e acentuando a força de uma ideia.
Pergunta retórica – consiste em subentender a resposta.
Antítese – é um jogo de contrários que através do ritmo que imprime ao discurso, realça o sentido do que se está a defender.
Metáfora – comparação através do uso de palavras em sentido figurado.
Personificação – consiste em atribuir personalidade a algo impessoal.
Dimensões da retórica
A sua própria pessoa enquanto orador (ethos).
O conteúdo da mensagem (logos).
O público a que se dirige (pathos).
O ethos (orador) O ethos diz respeito à maneira como o orador se apresenta ao auditório.
Características: