Líquens
Os líquens constituem uma simbiose entre um fungo (o micobionte) e uma alga ou cianobactéria (o fotobionte). A associação simbiótica entra algas e fungos resultam em um talo sua relação pode ser mutualismo facultativo ou protocooperação. O micobionte se beneficia da simbiose através dos sais produzidos pela alga, através da fotossíntese já a alga ganha proteção, uma vez que o fungo normalmente forma a superfície externa e mantém o interior do talo úmido, resultando num ambiente mais estável pra alga, que pode então desenvolver-se.
Micobionte: Fornece ambiente físico adequado.
Líquens
Fotobionte: Carboidratos, compostos nitrogenados, sais minerais.
Características gerais
São bioindicadores de poluição;
Resistentes à mudança de: Temperatura, sol forte e falta de água;
Organismos pioneiros: Degradam rochas e auxiliam na formação do solo;
98% dos liquens são formados por fungos do Filo Ascomycetes e pouco são do Filo Basidiomycetes;
O nome do líquen e dado de acordo com o fungo;
A forma como o líquen é encontrado depende da alga;
Os liquens são capazes de absorver e concentrar substâncias radiativas, como o estrôncio 90;
Fisiologia:
Metabolismo Primário: Produção de um único carboidrato
Metabolismo Secundário: Substâncias liquênicas/ ácidos liquênicos.
Nutrição independe do solo por isso podem ser encontrados em:
Rochas Saxícolas;
Solo Terrícolas;
- Junto com musgos Muscícola
Córtex das arvore Cortícolas/ corticícolas;
Folhas Foliícolas
Morfologia Externa:
Talo Crostoso:
Os liquens de talo crostoso apresentam uma estrutura dorsiventral, isto é, são geralmente bastante achatados. Em geral, é bastante aderido ao substrato, formando “crostas”, como o próprio nome diz. A razão disso é que os liquens de talo crostoso não apresentam córtex inferior, e as hifas da medula é que prendem o líquen. Essa diferenciação