líderes da guerra dos farrapos
A revolução, que com o passar do tempo adquiriu um caráter separatista, influenciou movimentos que ocorreram em outras províncias brasileiras: irradiando influência para a Revolução Liberal que viria a ocorrer em São Paulo em 1842 e para a revolta denominada Sabinada na Bahia em 1837, ambas de ideologia do Partido Liberal da época. Inspirou-se na recém findada guerra de independência do Uruguai, mantendo conexões com a nova república do Rio da Prata, além de províncias independentes argentinas, como Corrientes e Santa Fé. Chegou a expandir-se à costa brasileira, emLaguna, com a proclamação da República Juliana e ao planalto catarinense de Lages.
A revolta teve como líderes: general Bento Gonçalves, general Neto, coronel Onofre Pires, coronel Lucas de Oliveira, deputadoVicente da Fontoura, general Davi Canabarro, coronel Corte Real, coronel Teixeira Nunes, coronel Domingos de Almeida, coronelDomingos Crescêncio de Carvalho, generalJosé Mariano de Mattos, general Gomes Jardim,[5] além de receber inspiração ideológica de italianos da Carbonáriarefugiados, como o cientista e tenente Tito Lívio Zambeccari e o jornalista Luigi Rossetti,[6] além do capitão Giuseppe Garibaldi, que embora não pertencesse a carbonária, esteve envolvido em movimentos republicanos naItália.[7]
A questão da abolição da escravaturatambém esteve envolvida, organizando-se exércitos contando com homens negros que aspiravam à liberdade.[8] [9] Bento Manuel Ribeiro Lutou em ambos os lados ao longo da guerra, mas quando acabou a revolução ele estava ao lado do imperador.