lutero
De volta à Alemanha, faz o doutorado na Universidade de Wittenberg e se torna professor de teologia. Em suas aulas, ele enfatiza a importância da fé. Ganhando a proteção do príncipe Friedrich da Saxônia e do vigário-geral dos agostinianos da Alemanha, Johann von Staupitz , em pouco tempo consegue congregar muitos admiradores de seus sermões.
A chegada à Alemanha de Johann Tetzel, inquisidor da Polônia, com o propósito de conseguir fundos com a venda de indulgências, faz com que Lutero se revolte e escreva suas 95 teses, mostrando as razões pelas quais considera a prática da venda de indulgências um erro e um abuso por parte de Roma. Suas teses são por ele afixadas, em 1517, na porta da Igreja do Castelo, em Wittenberg. Seus escritos são largamente reproduzidos pela nova imprensa de Guttenberg, de modo que, em semanas, suas críticas à Igreja estão sendo lidas em toda a Europa.
A reação do Papa Leão X é imediata. Lutero é levado à Augsburg para se retratar diante do Cardeal Jacob Cajetan. Como ele não se retrata, Georg Spalatin procura o príncipe Friedrich para lhe informar da situação de Lutero que, provavelmente, será levado ao tribunal da Inquisição.
Roma envia Karl von Miltitz para pressionar o príncipe Friedrich a entregar Lutero. Friedrich se nega a fazê-lo, comunicando sua decisão ao amigo Georg Spalatin.
O Papa ordena, então, o confisco e a queima dos livros de Lutero. A população local coloca-se do lado do monge que, em praça pública, queima a Bula Papal.
Quando o julgamento de Lutero torna-se iminente, o príncipe Friedrich procura o Imperador Carlos V, a quem diz que a Inquisição não faz julgamentos justos e sim sentenças de morte. Este promete um julgamento justo e a certeza