Lutero A F Que Opera Pelo Amor Parte 2
Lutero – A Fé que Opera pelo Amor – Parte 2
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Por Charles Haddon
Spurgeon
III. Nesse momento, essa noite, em terceiro lugar, quero dizer algo bom sobre uma outra questão – COMO A FÉ OPERA?
Pois, de acordo com o nosso texto, é: “A f é que opera pelo amor”. É uma Fé que vive, trabalha, ama, e que, sozinha, salva a alma. Eu não posso lhe dizer das duras coisas que tenho ouvido f alar sobre essa doutrina da salvação pela
Fé. Eles dizem que é imoral.
Tenho ouvido homens imorais dizerem isso e, certamente, eles têm propriedade no assunto!
Dizem que essa doutrina leva ao pecado, e aqueles que assim af irmam estariam, a meu ver, bastante satisf eitos com isso por este motivo mesmo, se eles acreditassem nessa sua própria declaração. Eu nunca ouvi um santo condenar sua Fé por leválo ao pecado. Eu sei que em nenhum homem que segue a
Deus, e vive perto dEle, que está sob Seu temor, a Fé em Deus vai tentá-lo ao pecado!
Na realidade, a Fé não f az nada disso! A Fé age f azendo justamente o inverso. Como a esposa prudente, em Provérbios, a Fé vai edif icar um bom homem, e não o prejudicar todos os dias da sua vida. Primeiro, ela toca as engrenagens de nossa natureza, criando o amor dentro da alma. O que seria necessário, agora, para as classes degradadas de
Londres? Regulamentos sanitários? Pode ser, se eles não f orem só como que letras mortas para quem precisa deles na sua execução. Casas novas? De todos os tipos, por todos os meios – quanto mais, melhor. Aluguéis mais baixos? Com certeza, pois ninguém tem o direito de cobrar altos preços por acomodações insalubres. Salários mais altos? Certamente, poderíamos nos virar muito melhor com um pouco mais.
Outras coisas mais são necessárias. Enquanto num dado local existem palácios nas esquinas, você não vai progredir muito exaltando as massas, e eu acredito que os bares continuarão cheios