Lubrificantes
Lubrificantes
Introdução
Existem no Mundo atual alguns produtos dos quais não podemos prescindir para continuarmos a manter os nossos padrões de vida e de conforto, sem sabermos da sua existência ou pelo menos, sem reconhecermos a sua importância.
Arriscamo-nos a dizer que os Lubrificantes são um desses produtos e, sem eles, passe a metáfora, o mundo acabaria por parar. De facto, é imensa e diversa a quantidade de máquinas e equipamentos que utilizam lubrificantes e dos quais dependemos no nosso dia-a-dia, como por exemplo, bicicletas, motos, automóveis, barcos, aviões, frigoríficos, elevadores, etc., e todas elas têm componentes com superfícies metálicas que se movem relativamente entre si, o que origina atrito e desgaste dessas superfícies. O atrito traduz-se em perda de energia e na alteração das características mecânicas dos materiais devido ao aumento de temperatura. O desgaste limita a vida útil dos equipamentos, quer devido à perda das características de desempenho, quer por diminuição da resistência mecânica.
Podemos definir atrito como a força ou a resistência ao movimento entre duas superfícies.
O atrito é em alguns casos, necessário e útil, como por exemplo no contato entre os nossos sapatos e o chão, entre os pneus e o pavimento, no comando da embraiagem por discos secos, etc., mas, em outros casos indesejável porque dificulta o movimento e consome energia motriz sem produzir o correspondente trabalho. De referir que o atrito, quer seja estático (sem movimento relativo), quer seja dinâmico (com movimento relativo), sólido (de escorregamento ou de rolamento), ou fluido, que acontece sempre que existir uma camada fluida
(líquida ou gasosa), separando as superfícies em movimento, é possível ser reduzido mas nunca eliminado completamente. Referimos a este propósito que, mesmo o motor mais eficazmente lubrificado, consome cerca de 20% da sua potência para ultrapassar o fenómeno
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