Lubrificantes
ATRITO
Quando um corpo qualquer, sólido, líquido ou gasoso, move-se sobre uma superfície de um outro, origina-se uma resistência a esse deslocamento, que pode ser representado por uma força, tangente às superfícies em contato, que denominamos atrito.
Podemos dividir o atrito em: * Atrito sólido – que é o deslizamento entre duas superfícies sólidas. * Atrito fluido – que é o deslocamento entre “duas superfícies fluídicas. No atrito sólido, as reentrâncias (rugosidades) tendem a se interferir, necessitando-se grandes forças para romper essa tendência de se ajustarem entre si, gerando calor e conseqüentemente, soldagem entre as duas superfícies. Com isso, aumenta-se cada vez mais a dificuldade de deslocamento. No atrito fluido, o deslocamento se verifica entre as moléculas do fluido e, se esse fluido está colocado entre duas superfícies sólidas, o fluido preenche as reentrâncias, evitando o contato sólido, e o deslocamento se dá entre as superfícies fluídicas.
LUBRIFICAÇÃO FLUIDA
É aquela em que existe entre as superfícies sólidas, uma película de lubrificante, maior que a soma das alturas das rugosidades dessas superfícies. Por isso, quando as cargas sobre as superfícies aumentam, necessita-se manter a todo custo essa espessura de película, gerando assim, a busca de lubrificantes cada vez mais eficazes. Normalmente, nas partidas das máquinas, as superfícies sólidas estão, praticamente, em contato, sem a condição ideal da lubrificação fluida. È nesse momento que o lubrificante precisa ter maior resistência de película e onde se procura, com pesquisas, encontrar soluções para evitar o desgaste, gerado por essa condição. Com o movimento, o arraste do lubrificante aderido á superfície sólida, passa a preencher cada vez mais as reentrâncias, conseguindo-se a condição ideal. É interessante notar que quanto maior a velocidade, mais espessa será a camada de lubrificante entre as duas superfícies.