Luana Souza Ra
Titulo: Testes de pista para avaliação da capacidade lática de corredores de alto nível
Objetivo: O objetivo do estudo foi comparar as variáveis derivadas de max30 e max60 em velocistas. Oito atletas entre 19-27 anos foram submetidos aos testes de corrida, em pista sintética oficial e retirada de sangue arterializado do lóbulo da orelha, de um à 10 minutos após o esforço. Pelas características destes atletas, que possuem grande tolerância ás elevadas lactato [La], variáveis derivados de testes com duração/ distância próximas aos 60s/500m parecem mais adequados como índices de capacidade alática e lática (CLa).
Metodologia: Na pesquisa do artigo, foram utilizados 8 corredores, com alto nível de performance em 100m (10,45s a 10,78s) 200m (20,26s a 21,40s) e 400 m (45,80s a 48,70s), foram submetidos aos testes de corrida max30 e max60. A seqüência dos testes foi determinada de forma aleatória, com intervalos entre 24 e 96 horas.
Resultados: Dois indivíduos não puderam realizar o teste max60, um por estar lesionado e outro pelo quadro de fadiga residual derivado das sessões de treinamento anterior ao teste. Foram encontrados diferenças significativas entre as variáveis estudadas em max30 e max60.
Conclusão: A abordagem comparativas do presente estudo não permite muitas interferências sobre possíveis combinações entre potencia/capacidade alática/lática na performance dos testes estudados.
A partir, dos resultados do presente estudo, dados encontrados na literatura e características de corredores velocistas de alto nível, que possuem grande tolerância às elevadas [LA], foram obtidos em testes com duração/distância próximas aos 60s/500m parecem ser mais adequados como índices de CLa em corredores velocistas que em testes de 30s.