Louise bourgeois
Louise Bourgeois
“Art is a guarantee of sanity. That is the most important thing I have said.” Nasceu em Paris em 1911. Iniciou sua graduação na Sorbonne - 1932/ 1935 - em Matemática. Mais tarde, estudou na École des Beaux-Arts em Paris 1936-1938.
Suas obras versam sobre temas de pré-gênero, pré-sexuais, medo do abandono, agressão e ansiedade. A relação obra-inconsciente é visível, no entanto, por vezes inintelegível. Forte presença da psicanálise e, por consequência - ou não -, explora motivos eróticos.
A DESTRUIÇÃO DO PAI - 1974
Na infância de Louise, precisamente aos 10 anos, sua casa recebeu uma nova babá, seis anos mais velha que ela. Seu pai passa a se relacionar com essa mulher aos olhos da mãe passiva. “A emoção é uma presença erótica, aquela sensação de tudo ou nada. Ou você resiste ou cede.” À sombra (ou à luz) desse trauma, a obra de Bourgeois tenta desfragmentar medos, agressões, ansiedades e inconsciente. Quase sempre observam-se três personagens como objeto: o pai, a mãe e a criança.
O PAI
Figura difusa, expressada através do erotismo e da genitália. “A emoção é uma presença erótica, aquela sensação de tudo ou nada. Ou você resiste ou cede.”
Janus Fleuri. 1968. Bronze
Arch of Hysteria. 1993. Bronze Inversão da posição fetal, sustentação e gravidade. Peso.
Olhar paterno difuso. Aceitação e hedonismo.
A MÃE A mãe na psicanálise o complexo de Édipo/ Electra.
“Spider” 2003 A mãe aranha, grávida. Seus pés não tocam o chão, distanciamento/ discernimento. Femme Maison. 1984 A sustentação da casa, perda da identidade Ligação efêmera entre filho e mãe representada pela diferença de materiais e cores.
o metal, a barriga que não permite sair, o laço entre mãe e filha não pode ser cortado.
Maman. 1999. Bronze Tentáculos/ Teia.
A CRIANÇA
A proteção
A abandono, a criança, o sonho porta do incosciente.
A criança ainda pertence à mãe. Estático e impossibilita a respiração
“É uma compulsão e