Logística
A estatística pode ser formalmente conceituada como a ciência quem tem por objetivo a coleção, a análise e a interpretação de dados qualitativos ou numéricos a respeito de fenômenos coletivos ou de massa. Também é propósito da estatística a indução de leis a que fenômenos cabalmente obedecem, além da representação numérica e comparativa, em tabelas ou gráficos dos resultados da análise desses fenômenos.
Acredita-se que o termo estatística tenha sido primeiramente empregado para designar o conjunto de dados referentes a assuntos do Estado, geralmente com finalidade de controle fiscal ou de segurança nacional. Por esse motivo, o uso da palavra, segundo estudiosos, teria a sua origem na expressão latina “status”, que significa “Estado”, podendo assumir diferentes significações, dependendo de como é utilizado. Objeto de longas polemicas, o termo “estatística” até hoje é controvertido. Existem dúvidas se ele deriva, de fato, de Estado, entidade política, ou de estado, modo de ser.
Os dados do Estado referiam-se, particularmente, à população, às transações comerciais internas ou com outros Estados, ao controle de mortalidade em geral ou provocada por uma epidemia, endemia ou doença particular e aos problemas de taxação e de proporcionalidade de tarifas e impostos. Além de estudar as maneiras mais eficientes de organizar as informações obtidas, tratava também do problema mais importante: de interpretação de dados e das possibilidade de realizar previsões.
A palavra “estatística” teria sido cunhada, possivelmente, por Gottfried Achenwall, acadêmico alemão, por volta da metade do século XVIII, sendo que seu verbete em inglês, “statistics”, apareceu na “Enciclopédia Britânica”, pela primeira vez em 1797.
Em linhas gerais, a estatística poderia se dividir em três grandes grupos:
Estatística descritiva: muitas vezes apresentada como Estatística, simplesmente. Sua principal função consiste em resumir dados e informações