Logística
Tem que gostar do que faz para ter sucesso
Por Marcos Aurélio da Costa *
Hoje presto consultoria no ramo de produtos asfálticos (um dos mais complexos e variáveis do mercado) e trago várias experiências no ambiente da logística, adquiridas em mais de uma década nas mais diversas ramificações, em que todas, levam a uma só raiz: Soluções logísticas. Contudo, é clara a minha necessidade de buscar me aperfeiçoar dentro desse mercado da logística em que são inúmeros os problemas e ainda poucas as alternativas de qualificação, mas extremamente promissor e detentor de um extenso pacote de soluções. A logística é uma fonte geradora de valores, sua falta é o desprezo pelos investimentos e seu erro é fonte de prejuízos.
Constantemente venho lendo artigos, acompanhando notícias e ouvindo definições sobre a logística. A Escola Técnica vem tentando inserir a essência da logística em todos os interessados, não só pelos seus profissionais como pela troca de experiências daqueles que atuam na área. Nessa essência, que intrinsecamente está a paixão pela área, devemos captar algo além do transporte, do modelo SCOR (Supply Chain Operations Reference) com “o produto certo, na hora certa…” Essa essência está além de um simples benchmarking ou de uma profissão em alta no mercado. Está além de uma cadeira na administração.
São comuns as divulgações de pesquisas estatísticas sobre as perspectivas de mercado para esta profissão. Dos 30% de profissionais qualificados que o mercado nacional necessita, estão em fase de qualificação apenas 5%. E estima-se que a taxa de crescimento anual para a chamada logística empresarial seja de 8 a 11%, já se assemelhando à construção civil, onde enquanto o Brasil forma 100 engenheiros, a China forma 10.000 (fonte: matérias exibidas no Jornal da Globo entre outubro e dezembro de 2010). E não se ressalta a proporcionalidade e, sim, a velocidade dos mercados. Isso é preocupante. Não que retire a verdade relacionada a esses estudos,