Logistica
O sistema de informatização das operações portuárias, criado pelo Governo Federal, tem o objetivo de reduzir o tempo de estadia das embarcações no cais, diminuindo em até 25% o tempo empregado no processo de atracação. “Cada navio custa cerca de 50 mil dólares por dia. Nesse sentido, o projeto contribuirá para a diminuição do custo Brasil”, destaca o gerente do PSP, Lisley Paulela.
O início, no entanto, não tem sido fácil. Mesmo com treinamento prévio, muitas dúvidas sobre como funciona o sistema e problemas na inserção de dados provocaram atrasos na liberação de navios. Só nos primeiros 17 dias de implantação do projeto, 12 ajustes no sistema foram registrados. Isto obrigou os gestores do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), responsável pela criação do projeto sob orientação da Secretaria Especial de Portos (SEP), a elaborarem um plano de contingência para solucionar os problemas.
A ação foi motivada, principalmente, pela queixa de empresas e trabalhadores portuários, que têm enfrentado entraves em operações como a sobreposição na transmissão dos manifestos de carga, que representam, justamente, as listas que trazem informações sobre as mercadorias a serem embarcadas ou desembarcadas. Por insegurança com o novo PSP, eles optaram por continuar a liberar as embarcações utilizando a Supervia Eletrônica de Dados, da Codesp, e o sistema da Alfândega de Santos.
Outro obstáculo foi uma falha na nomenclatura nos campos que os agentes têm de preencher com informações sobre a água de lastro, o lixo e o esgoto dos navios. Mesmo com documentos já liberados por órgãos federais como Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o PSP ainda