LOGISTICA
PÓS GRADUAÇÃO "LATU SENSU"
PROJETO A VEZ DO MESTRE
LOGÍSTICA VISÃO ESTRATÉGICA
INTRODUÇÃO
A década de 80 inicia-se com a maior recessão que o Brasil tinha vivido até então e termina com dramática hiperinflação. Conhecida como a década perdida, deixou traumas sociais, empresariais e gerenciais na vida dos brasileiros.
Os Planos Cruzado(1986), Bresser(1987), Verão(1987) e Collor I(1990), CollorII(1991) tinham em comum a heterodoxia econômica baseados na restrição da demanda, congelamento de preços, tablitas e forte indexação.
Com a inflação levando o lucro e ameaçando o caixa, restava aos dirigentes das empresas, quase sem reservas, trabalhar no imediatismo e tentar lidar bem com a matemática financeira da inflação. Controles financeiros, custos e formação de preços, administração de estoques, fluxo de caixa e planejamento financeiros eram as principais demandas desses empresários na época. Qualquer exercício mais sofisticado de planejamento estratégico (que incluía estratégias de longo prazo) era deixado de lado para dar lugar aos planos táticos de curto prazo.
O principal objetivo das empresas era tentar garantir as metas de faturamento para pelo menos os três meses seguintes (as com um pouco mais de visibilidade) e do próprio mês (as que vendiam hoje para pagar a conta de ontem).
A inflação desenvolveu a sagacidade dos dirigentes que começaram a se dar bem e até ganhar dinheiro com ela. Descobriram os prodígios da matemática financeira aproveitando-se da ilusão monetária causada pela inflação. Afinal, era possível ganhar dinheiro sem dar nada em troca – bastava uma boa manipulação das variáveis financeiras da empresa.
Assim a escala de valores das empresas em geral tinha estabelecido um grande paradigma – a receita e a despesa financeira eram mais importantes do que o salário e o funcionário, do que o cliente e sua satisfação.
Os anos 80 ensinaram os dirigentes de empresas a ser bons pilotos de fluxo