logistica
Simoni Missel*
Gestores que não dirigirem um novo olhar para os processos de identificação, desenvolvimento e retenção de jovens, revisando e atualizando suas políticas e práticas de gestão, criando estratégias eficazes para favorecer a permanência destes profissionais, encontrarão sérias dificuldades de reposicionamento e competitividade no atual mercado.
As lideranças das organizações têm percebido que para obter resultados com a nova geração de profissionais, é necessário um novo posicionamento de seus gestores através de uma maior compreensão deste perfil.
Cresce a demanda das organizações, por profissionais com conhecimento, experiências, inteligência, discernimento, atitude, caráter e capacidade de aprender. Todo este conjunto deverá agregar valor às empresas e aos seus clientes para que estas realmente façam a diferença.
Para tanto, já existe uma preparação maior nas escolas para atitudes exigidas pelo mercado de trabalho de forma geral: como agir sob pressão, dar resultados, superar desafios, ter senso crítico e disciplina.
Encorajamento da inovação e do espírito empreendedor nas empresas, acrescido das diversas reestruturações organizacionais que os funcionários têm enfrentado abriram um cenário de incertezas e instabilidade profissional. Com isso, a carreira fica cada vez mais na mão do funcionário.
A real preocupação deste grupo é com a carreira. São pessoas que estão entrando no mercado de trabalho com planos individuais próprios e com pouca propensão a permanecer em uma empresa caso não estejam sendo atendidas suas necessidades.
Apresentam-se, não raramente, pouco versáteis, arrogantes ao ingressar no mundo corporativo. Se por um lado sobra fluência em línguas estrangeiras e um currículo impecável, por outro falta disponibilidade, experiência, humildade, maturidade e empreendedorismo.
Jovens profissionais conhecidos nos Estados Unidos como Millenial, entre 18