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Estudos arqueológicos sugerem que as videiras começaram a ser cultivadas no Cáucaso e, pouco depois, na Mesopotâmia, por volta de 6000 a.C., e os mais antigos vestígios de vinho datam do ano 3500 a.C. e foram localizados no atual Irã. No Egito, as evidências mais antigas são do ano 3000 a.C. e, na Grécia, em torno de 2000 a.C. (Torres, 2002).
Da Grécia, o cultivo da vinha espalhou-se pelo Mediterrâneo, chegando ao sul da Itália a partir de 800 a.C. O Império Romano difundiu o cultivo por todos os seus domínios, expandindo a a cultura do vinho pela Europa Ocidental. Com as invasões bárbaras e a queda do Império Romano, a produção de vinho foi preservada e desenvolvida nos mosteiros e nas abadias. E a Igreja Católica, na Idade Média, desempenhou importante papel no desenvolvimento e no aprimoramento dos vinhedos e do vinho, que se espalharam por toda a Europa (Johnson,1999).
De acordo com Souza (1996) e Santos (1998), embora o Brasil tenha sido descoberto em 1500, somente em 1532, com a expedição colonizadora de Martin Afonso de Souza, que trazia agricultores da Ilha da Madeira e dos Açores, homens com tradições vitícolas, é que a videira foi trazida ao Brasil.
A UVIBRA (União Brasileira de Vitivinicultura) relata que a videira foi introduzida no Brasil, em 1532 por Martin Afonso de Souza, mas o verdadeiro desenvolvimento da viticultura comercial só ocorreu a partir de meados do século 19, com os imigrantes portugueses e italianos. Por volta de 1860, a região Sul de Minas Gerais foi, com a instalação dos primeiros vinhedos, uma das pioneiras e mais importantes produtoras de vinho do