cebola e substratos
MARIA DOLORES BARBOSA LIMA; LILIAN, GUSTAVO ANDRE SIMON, MARLIANA ARAUJO, BRUNO CARLO B. LIMA COARACY
Introdução
O período compreendido entre a semeadura e a emergência das plântulas, representa uma das fases mais importantes para assegurar a produção agrícola com qualidade, visto que, a uniformidade e a porcentagem de emergência das plantas pode ser fator decisivo para o desenvolvimento da cultura.
A semente pode ter boa germinação se houver o movimento da água através dos tecidos que a envolvem. Essa germinação ocorre com a liberação da raiz primária, que só se completa se o teor de água da semente exceder a um valor crítico o qual ativa os processos metabólicos promotores do crescimento do eixo embrionário (Tambelini e Perez, 1998). A velocidade de absorção de água pela semente varia de acordo com a espécie vegetal, permeabilidade das membranas, concentração de água, temperatura, pressão hidrostática, área de contato da semente com a água e forças intermoleculares (Popinigis, 1985).
Diante da importância da água para a germinação, o conhecimento da disponibilidade hídrica para a semente no substrato, se faz necessária para o equilíbrio quanto à sua utilização, de modo a não comprometer os processos de absorção, bem como suas reações químicas. No entanto, de acordo com Marcos Filho (2005), há que se atentar para o excesso de água no substrato, pois a restrição da disponibilidade de oxigênio para as sementes acarreta efeitos semelhantes aos do estresse hídrico, influenciando na porcentagem, velocidade e uniformidade de germinação (Taiz e Zeigger, 2004), também pode prejudicar o processo germinativo, ao favorecer a proliferação de microrganismos patogênicos, restringir a entrada e absorção de oxigênio (Villagomez et al., 1979) e também provocar, em alguns casos, danos por embebição, como rompimento das membranas celulares. Assim, a determinação do conteúdo de água mais apropriado