Logisitica hospitalar
Insumos hospitalares e os medicamentos estocados nas farmácias possuem um custo elevado. Sabemos que no setor da saúde, principalmente em hospitais, os recursos estão cada vez mais escassos, o que obriga aos gestores desses estabelecimentos uma busca por novas metodologias de controle. Este artigo apresenta um estudo de caso analisando, do ponto de vista logístico, o controle de estoques de duas farmácias de hospitais distintos, um público e outro privado. O foco será dado às formas de controle do estoque e à relevância de programas específicos para uma maior economia. Para tanto, estudou-se pela análise ABC o grupo dos medicamentos de preços mais elevados que perderam sua validade no estoque hospitalar. Além da análise ABC, também foram utilizadas outras teorias logísticas como Ponto de Pedido e Lote Econômico de Compras, para melhoria do gerenciamento de estoques.
Dentro de um hospital, as questões focadas na administração de estoque dos medicamentos e a forma de distribuição destes em seus diferentes setores dizem muito em relação a qualidade da prestação de serviços pela farmácia.
Os estoques são considerados itens primordiais quando o objetivo é a redução de custos, devido a sua relevância no ciclo operacional das organizações. No Brasil, a taxa básica de juros fixada pelo governo e os juros de mercado são significativos, fazendo com que os custos de manutenção de estoques sejam mais elevados em relação aos países desenvolvidos, portanto, altas taxas de juros sinalizam a urgência na busca de níveis de estoques mais baixos.
As farmácias, principalmente se hospitalares, dependem de uma logística bastante complexa quanto ao abastecimento e distribuição de medicamentos, uma vez que, como cabe a elas prestar serviços destinados a saúde é necessário que tenham em estoque todos os medicamentos prescritos para o bom andamento da instituição de saúde. Os estoques da farmácia hospitalar são caracterizados por ciclos