Locus Amoenus

locus amoenus

Expressão latina que significa "lugar ameno". Trata-se de um dos tópicos da literatura clássica, usado com frequência na épocamedieval e renascentista e que se opõe a locus horrendus empregue no Romantismo. O locus amoenus consiste numa descrição dapaisagem ideal, em ambiente de tranquilidade, bucólico ou pastoril. Verifica-se a recorrência a elementos da natureza, comoárvores, fontes, pássaros e todos os elementos sensoriais a eles associados, tais como o perfume das flores, o cromatismo dapaisagem, o canto das aves. Este tipo de descrição surge primeiramente em Petrónio, Teócrito e Virgílio, neste último, sobretudona sua poesia bucólica. O tema do locus amoenus é ainda escolhido para as descrições do retorno do homem à natureza, àfelicidade e ao Paraíso perdido. Na literatura portuguesa, podemos encontrar alguns exemplares desde tipo de descrição na "Fábulado Mondego" de Sá de Miranda e no soneto de Camões, "A formosura desta fresca serra".

Characteristics[edit]
A locus amoenus will have three basic elements: trees, grass, and water. Often, the garden will be in a remote place and function as a landscape of the mind. It can also be used to highlight the differences between urban and rural life or be a place of refuge from the processes of time and mortality.
Some gardens in the genre also have overtones of the regenerative powers of human sexuality[3] marked out by flowers, springtime, and goddesses of love and fertility.[4]

History[edit]
Classical[edit]
The literary use of this type of setting goes back, in Western literature at least, to Homer,[5] and it became a staple of the pastoral works of poets such as Theocritus and Virgil. Horace (Ars poetica, 17) and the commentators on Virgil, such as Servius, recognize that descriptions of loci amoeni have become a rhetorical commonplace.
In Ovid's Metamorphoses, the function of the locus amoenus is inverted, to form the locus terribilis. Instead of offering a respite from dangers, it