llusaca
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.......Os primeiros dias do ano começam com a visita do representante especial do secretário-geral da ONU, o maliano Maí'tre Beye, à República de São Tomé e Príncipe, a fim de contactar as autoridades locais e preparar a reunião das chefias militares do governo e da Unita. ........Maí'tre Beye estende a sua viagem ao Gabão e ao Zaire, para informar os presidentes Ornar Bongo e Mobuto, respectivamente, do andamento das conversações para a paz em Angola.
.......As conversações entre o governo e a Unita são retomadas no dia 24, depois de uma pausa provocada pela deslocação de Blondin Beye à Luanda, onde se encontrou com a directora executiva do Programa Alimentar Mundial (PAM), Caterine Bertini.
.......As delegações do governo e da Unita aprovam os princípios gerais sobre reconciliação nacional, depois de duas semanas de discussão.
.......O governo e a Unita decidem, a 28 de março, avançar com a discussão para a conclusão do processo eleitoral, devido ao impasse surgido nos debates das questões de participação da Unita nos diversos níveis de poder angolano.
.......O governo e a Unita chegam a um acordo, a 20 de abril, sobre os quatro princípios gerais a reger na segunda volta das eleições presidenciais em Angola, numa reunião plenária com a presença do medianeiro e dos observadores do processo de paz.
A 9 de setembro, o Conselho de Segurança da ONU aprova uma declaração sobre Angola, na qual estabelece a data de 30 de setembro para o fim das conversações de paz.
.......A 20 de novembro, o governo e a Unira assinam o Protocolo de Lusaka, representados por Venâncio de Moura e Eugênio Manuvacola, respectivamente, ministro das Relações Exteriores de Angola e chefe da equipa negocial da Unita.
.......Dois dias depois, entra em vigor o cessar-fogo, em todo o território nacional, pondo fim às hostilidades entre o governo e a Unira.
No dia 26, a Comissão Conjunta (CC), órgão coordenador da implementação do processo de paz angolano, reúne-se pela primeira vez em