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No começo do século XX, a Rússia ainda era um país muito atrasado em relação aos demais. O modo de produção russo ainda era feudal, o país era absolutista e governado por um czar. Ainda no final do século XIX, foi construída uma estrada que permitiu uma rápida industrialização de regiões como Moscou e São Petersburgo, só que a Rússia não tinha estrutura para suportar uma drástica mudança. Os camponeses acabaram ficando na mesma situação de miséria. O descontentamento da população com uma Rússia que mantinha estruturas muito atrasadas em relação ao restante do mundo só intensificou. A Guerra Russo-japonesa, entre 1904 e 1905, ofereceu o motivo que faltava para a população se reunir em protesto contra o sistema. Nesse conflito, a Rússia provou uma derrota desastrosa. Foi então que no dia 22 de agosto de 1905 o padre Gregori Gapone organizou a população em uma manifestação pacífica que marchou até o palácio de inverno do czar Nicolau II para entregar um documento com uma série de reivindicações dos russos. Nicolau II ameaçou reprimir o movimento caso não recuassem, como não aconteceu, a guarda do czar disparou contra a população e deixou centenas de mortos. Esse evento ficou conhecido como Domingo Sangrento e acabou com a boa imagem que súditos tinham do czar, oferecendo o passo inicial para o movimento revolucionário. Em 1905, o czar perdeu a admiração que sustentava dos súditos, conseguiu ainda se sustentar no poder até 1917, mas a Revolução Russa de 1917 condenou o czar Nicolau II à morte. Este movimento foi conduzido pelo Partido Bolchevique, o qual reunia um grupo mais radical que defendia mudanças através da ação revolucionária
O termo comunismo de guerra é de certa forma questionável, visto que não se tratava de um sistema comunista propriamente dito mas sim uma reforma no sistema capitalista a fim de estabilizar o país e solidificar o governo bolchevique. O Comunismo de Guerra pode ser entendido como controle total do Estado Operário sobre a economia

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