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Tipos de projeções cartográficas
São conhecidos e disponíveis mais de 200 tipos de projeções cartográficas criadas pelo homem ao longo de sua história, desde as primeiras manifestações, atribuídas aos gregos (Eratóstenes, século III a.C.), passando por Gerhard Kremer Mercator (matemático e geógrafo belga que criou o sistema que leva o seu nome, utilizado pela primeira vez em 1569 na preparação de mapas para uso dos navegadores), até os nossos dias.
Quanto à sua origem construtiva, as projeções podem ser classificadas em três categorias principais, em função da figura geométrica adotada - cilindro, cone ou plano - como base de transformação da esfera em mapas.

1. Projeções cilíndricas
A esfera terrestre é envolvida por um cilindro, estabelecendo uma situação que irá privilegiar linhas referenciais (meridianos ou paralelos) particulares nas zonas de contato entre elas.
Os meridianos e os paralelos são projetados, de dentro para fora da Terra, sobre esse cilindro envolvente que após desdobrado resultará, genericamente, em um retângulo no qual essas linhas de referência se apresentam retas, paralelas e perpendiculares entre si. A disposição e os intervalos entre essas linhas dependerão da posição assumida pelo cilindro em relação à esfera terrestre.
Numa projeção cilíndrica, todas as linhas longitudinais aparecem paralelas e não se encontram nos polos. Em consequência, as regiões polares aparecem desproporcionalmente grandes.
Na projeção de Mercator as linhas de latitude e longitude formam quadrados ou retângulos. É uma projeção que se adapta bem às cartas náuticas, porque uma linha reta que conecta dois pontos quaisquer em um mapa de Mercator faz o mesmo ângulo em cada meridiano que atravessa.

Essa linha de rumo, como é chamada, oferece aos marinheiros uma rota que podem seguir, mantendo constante a orientação da bússola. A conservação dos ângulos verdadeiros facilita a utilização dessa projeção na navegação marítima e aérea. Na prática, sua utilização se limita às

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