Liége Souza
Morte cerebral - Para algumas famílias, o fato de o coração ainda bater após a declaração de óbito pode significar que a pessoa ainda tem alguma chance de viver. Isso não é verdade. Nesses casos em que é declarada a morte do cérebro, o coração só bate porque está ligado a um aparelho. O batimento artificial do coração mantém outros órgãos oxigenados, permitindo que eles sejam utilizados para transplante. Quanto antes autorizada a doação, mais chances de salvar vidas!
Deformação de cadáver - O corpo em que foi retirado órgãos fica aparentemente igual a de outro, isso porque os hospitais autorizados a retirar órgãos têm de recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe faz muita!
Quanto vale um homem? Ou melhor, economicamente falando, quanto se pode ganhar vendendo um homem ou... pedaços dele? Parece coisa de filósofo doido fazendo metáforas, mas trata-se da mais concreta e objetiva realidade: basta ler o recente relatório da Organização Mundial da Saúde para se dar conta de que o tráfico ilegal (e às vezes legal) de órgãos humanas é, hoje, um business que caminha sobre rodas.
O tráfico de órgãos envolve a colheita e a venda de órgãos de doadores involuntários ou doadores que vendem seus órgãos em circunstâncias eticamente questionáveis. Isto está acontecendo em muitos lugares no mundo, mas especialmente na China.
A cena do crime requer um doador, um médico especializado e uma sala de operações. Muitas vezes, um receptor também está próximo, já que os órgãos não sobrevivem muito tempo fora do corpo.
A realização do crime é tentadora para criminosos, porque é altamente lucrativa e a demanda também é atraente. Normalmente, os destinatários não são informados de onde vem o órgão e