Lixo eletrônico
CRISTIANO RICHTER DA SILVA GUILHERME DE SOUZA BALBINOT
MARCELO NUNES
RICARDO PEREIRA VIECELI
1 RESUMO O descarte consciente em prol da sustentabilidade proporciona melhorias na vida do homem, no entanto, é um dos maiores problemas que a humanidade enfrenta hoje e tem gerado grandes ameaças, por não ter soluções eficazes acerca do seu destino. Além disso, a falta de informação da população desencadeia um agravante ambiental sem precedentes na história.
Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa realizada nas cidades de Garibaldi, Carlos Barbosa e Bento Gonçalves com empresas prestadoras de serviços eletrônicos a fim de identificar a percepção das mesmas acerca da destinação do lixo eletrônico produzido por elas e principalmente pelos seus clientes. Foram identificadas no mercado algumas eletrônicas nas cidades mencionadas e entrevistadas três dessas, uma em cada cidade, durante os meses de abril e maio de 2013.
2 INTRODUÇÃO
A população mundial, incentivada pelo capitalismo, é “bombardeada” e está exposta a propagandas que motivam o consumo exagerado, mesmo sem a necessidade do mesmo. Sendo assim, todos os dias, milhares de aparelhos eletrônicos que se tornam obsoletos são substituídos. Isso tudo ocorre devido ao surgimento de novas tecnologias nos aparelhos e equipamentos eletrônicos, cada vez de forma mais rápida, num processo planejado pelas empresas que faz com que o consumidor se sinta obrigado a substituí-lo, na maioria das vezes ainda funcionando, ajudando assim na proliferação e aumento do lixo eletrônico.
Segundo Siqueira e Moraes (2009), desde a Antiguidade, já existia o temor de que as condições ambientais pudessem provocar efeitos nocivos na saúde. A falta de fiscalização das políticas de logística reversa na doação e/ou da reciclagem do lixo eletrônico