Livro-a batalha do apocalipse
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EDUARDO SPOHR
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Da queda dos anjos ao crepúsculo do mundo
A Batalha do Apocalipse
- 1ª EDIÇÃO -
A espada não vive sem o Querubim e o Querubim não vive sem sua Espada.
A BATALHA DO APOCALIPSE
DA QUEDA DOS ANJOS AO CREPÚSCULO DO MUNDO
REVISÃO
GUILHERME SIMÕES REIS
ARTE DA CAPA
HARALD STRICKER
PROJETO GRÁFICO
RODRIGO TOBIAS, DEIVE PAZOS, ALEXANDRE OTTONI
ARTE CONCEITUAL
ANDRÉS RAMOS E HARALD STRICKER
ISBN
978-85-909900-0-0
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução no todo ou em parte através de quaisquer meios.
À memória de meu avô, Carlos Spohr, que desde cedo me ensinou a gostar de histórias fantásticas.
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Há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Armados com espadas místicas e coragem divina, Querubins leais a Jeová travaram uma sangrenta batalha contra o arcanjo São Miguel e os anjos que o seguiam. Deus, o Senhor Supremo de Todas as Coisas, continuava imerso no profundo sono que caíra após ter concluído o trabalho da Criação – o descanso do Sétimo Dia. Enquanto Ele permanecia ausente, os arcanjos ditavam as ordens, impondo seus desígnios no Céu e na Terra. Sentados no topo de seus tronos de luz, cada um deles almejava alcançar a divindade. Concentrando todo o poder debaixo de suas asas, os poderosos arcanjos, onipotentes e intocáveis, utilizavam a Palavra de Deus para fazer jus à sua própria vontade. Revoltados com o amor do Criador para com os seres humanos, e movidos por um ciúme intenso, decidiram ir contra as leis do Altíssimo e destruir todo homem que caminhava sobre a Terra, acabando assim com parte da Criação do Divino. Impulsionado por essa fúria, Miguel, o Príncipe dos Anjos, enviou à Haled diversas calamidades mas, como insetos persistentes, os mortais resistiram. Os tiranos alados desejavam um regresso à aurora dos tempos, quando só os