Livro leviatã. capítulos 17,18 e 19.
Capítulo 17. Sobre as Causas, geração e definição de um Estado.
Citação I
“As leis naturais – como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam – por si mesmas, na ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixão naturais, as quais nos fazem tender para parcialidade, orgulho, a vingança e coisas semelhantes.” (p.127)
Citação II
“Apesar das leis naturais – que cada um respeita quando tem vontade de respeitar e fazer isso com segurança – se não for instituído um poder suficientemente grande para nossa segurança, cada um confiará, e poderá legitimamente confiar, apenas em sua própria força e capacidade, como proteção contra todos os outros.” (p.128)
Citação III “(...) existem alguma criaturas, como as abelhas e as formigas, que vivem socialmente umas com as outras (...) sem outra direção senão seus juízos e apetites particulares, nem linguagem pela qual possam indicar umas às outras o que consideram adequado para o benefício comum. (....) a humanidade não pode agir assim.”(p.129)
Citação IV
“(...) a humanidade está constantemente envolvida numa competição pela honra e pela dignidade(...)”(p.129)
Citação V
“(...) entre essas criaturas não há diferença entre o bem comum e o bem individual. (...) O homem só encontra felicidade na comparação com outros homens e só pode tirar prazer do que é iminente.” (p.129)
Citação VI
“(...) como essas criaturas não dispõe – diferentemente do homem – do uso da razão, não vêem nem julgam ver qualquer erro na administração de sua existência comum, enquanto entre os homens é grande o número dos que se julgam mais sábios e mais capacitados que os outros para o exercício do poder público.” (p.129)
Citação VIII
“(...) essas criaturas mesmo dispondo de certa capacidade de comunicação (...) mesmo assim carecem daquela arte das palavras mediante a qual alguns homens