Livro, Ciência e comportamento humano; Aut. Skinner, B.F. Resenha do capítulo I, “A ciência pode ajudar?”.
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Pela metade do século XVII, já eram previsto problemas referentes ao mau uso da ciência e a irresponsabilidade com que a ciência e os produtos da ciência tem sido tratados hoje. A capacidade de construir um mundo melhor é clara e possível, porém este sonho de progresso está sendo “anulado”, e impedido por acontecimentos como as grandes guerras mundiais que acabou deixando milhões de mortes. Muitos homens de boa vontade encontram-se com medo, pois, acreditam que a ciência é uma arma na mão daqueles que não a entendem. A ciência tem se desenvolvido desigualmente e sem visão de que ela pode ser usada de uma má forma. Existem aquelas pessoas que dizem que a ciência deveria ser abandonada por algum tempo, mas esses dizeres são daqueles que não estão acostumados com ela, e tem outro meio de vida. Porém esta ciência é muito importante e não se pode eliminar esta ciência. Existe outra solução referente a esta ciência e que é mais compatível com o pensamento moderno, talvez não seja a ciência que esteja errada, mas sua aplicação, não é preciso retirar daqueles setores onde a ciência já avançou. Hoje é preciso que haja um equilíbrio para controlar a direção do progresso. E possível que a ciência tenha vindo em socorro e que a ordem seja finalmente alcançada na esfera dos assuntos humanos. A ciência não se preocupa somente com o obter dos fatos, ela fornece a sua própria sabedoria e conduz a uma nova concepção do assunto, um novo modo de pensar sobre aquela parte do mundo em que se dedicou. A ciência nada mais é que a descrição dos acontecimentos à medida que ocorre, não se pode aplicar os métodos da ciência em assunto ditado pelo capricho. Ela não só descreve com o prevê. O ponto de vista alternativo insiste em reconhecer forças coercitivas na conduta humana que podemos preferir ignorar. Apesar do quanto as pessoas possam ganhar ao admitir que o comportamento é objeto próprio de uma ciência, nenhuma pessoa que seja um produto de civilização