Livro - capitães da areia
A obra em análise mostra sua importância dentro do Modernismo e traça um paralelo com a realidade, pois mostra que temas considerados antigos ainda são importantes. Seu contexto denuncia problemas sociais como a questão do menor abandonado e das diferenças de classes que geram: discriminação, marginalidade, prostituição, miséria, pobreza, abandono, infelicidade, entre outros, o que mostra a falta de posicionamento da sociedade no que tange à busca de uma solução para questões tão presentes, ainda hoje, em nosso meio.
A família
Eles eram meninos de rua e não sabiam o sentido de família, de apoio, confraternização e estímulos. E a união de pessoas com os mesmos tipos de problemas familiares. Fazem com que esse vazio de certa forma esteja preenchido, não pela família de sangue, mas por outra que os aceitam como cada um é. Fizeram da rua, a sua casa.
Organização sexual
Ocorria o homossexualismo dentro do grupo dos Capitães de Areia, devido a falta do sexo oposto presente. Porem esse ato não era generalizado, assim buscando mulheres da vida.
Grupos Sociais
Os capitães de areia, que eram marginais que aterrorizavam Salvador, viviam a frente com a desigualdade social expressada de modo explícito. Os integrantes eram garotos de lares humildes e muitas vezes sozinhos os quais se refugiavam para o grupo a fim de encontrar um lugar onde seriam aceitos. Essa desigualdade causou um sentimento de raiva que se acumulou e acabou sendo descontado na população de Salvador.
A socialização (educação)
Como o grupo era composto por garotos abandonados, sem dinheiro, sem lar, não tinham nem acesso ao menos a educação mínima. O que os levou a roubar, tornando-se marginais e virem a ser inconsequentes quanto aos seus atos.
Poder
Eles eram os “capitães” da região. Assim sentiam-se no poder de fazer o que bem entendessem e quando quisessem, dando a sensação de poder para eles que nunca tiveram nada em suas vidas.
Falências das organizações e a formação da população