Livro benger
O individuo não existe na sociedade sem estar inteiramente em interação e comunicação com os outros. Ele por si só tem seu cotidiano interligado por outras pessoas, como por exemplo, o ônibus que ele pega todos os dias para ir trabalhar, onde ele encontra sempre com as mesmas pessoas, tudo isso faz parte de seu cotidiano, mas se ele muda seu trajeto e resolve ir de carro, sua realidade será outra.
Segundo o autor, “a realidade da vida cotidiana está organizada em torno do “aqui” de meu corpo e do “agora” do meu presente, este é o foco de minha atenção a realidade da vida cotidiana”, ou seja, se estou trabalhando a minha realidade é modificar o mundo em que trabalho, toda minha atenção será focada aqui e agora, está é a realidade mais próxima, é o que está ao meu alcance.
A realidade da vida cotidiana é um mundo intersubjetivo, ou seja, um mundo que não estou sozinho, existem outros homens e a vida deles também está organizada em torno do aqui e agora, eles tem sonhos e realidades diferentes dos meus, mas todos vivemos na mesma sociedade, no mesmo mundo comum.
A sociedade surge da vida cotidiana que tenho com outras pessoas, seja ela do trabalho, religião, familiares ou vizinhos. Porém todos eles tem uma realidade diferente da minha, onde o meu “aqui” é “lá” para eles.
O autor diz haver Realidade, e Realidade Objetiva.
• Realidade pode ser composta por um fator subjetivo não tangível (não concreto, não real), mas mesmo não sendo tangível faz parte da minha realidade objetiva de modo subjetivo.
• Realidade Objetiva é mais ligada ao corpóreo (corpo, material)
O teatro é um grande exemplo de atividade lúdica, o momento em que as cortinas são levantadas o espectador vai para outro mundo, é como se ele também subisse ao palco, e quando as cortinas descem ele volta para sua realidade. Segundo o autor, isto é a realidade predominante da vida cotidiana.
O homem tem diferentes formas de linguagem, seja por palavras,