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Introdução
O stress pode ser definido como a soma das respostas físicas e mentais causadas por estímulos externos, os stressores, e que permitem superar determinadas exigências. O desenvolvimento de situações de stress depende tanto da personalidade do indivíduo como do seu estado de saúde e por esse motivo nem todos os indivíduos têm o mesmo tipo de resposta para os mesmos estímulos. É um fenómeno vital e inerente à condição humana, fundamental do ponto de vista dos processos adaptativos.
Segundo Selye (1959; cit. por Costa, Lima & Almeida, 2003), o stress é “uma síndrome caracterizada por um conjunto de reacções que o organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que dele exija um esforço para se adaptar”, quando aparecem circunstâncias que saem da rotina e que exigem uma nova adaptação por parte do indivíduo e o indivíduo sente que não tem recursos ou aptidões suficientes para as ultrapassar – perda de controlo sob a situação (Serra, 2000)
O Modelo de Avaliação Cognitiva, Stress e Coping de Lazarus e Folkman (1984, cit por Stroebe & Stroebe, 1995), defende que, primeiramente o indivíduo realiza um processo de avaliação cognitiva, em que decide se a situação é ameaçadora ou não. Se a resposta for afirmativa, isso irá dar origem ao stress e a todo o conjunto de respostas físicas, emocionais, cognitivas e comportamentais associados. Numa segunda avaliação o indivíduo analisa os recursos disponíveis para lidar com a situação: estratégias de coping, que podem reduzir ou aumentar ainda mais os sintomas de stress. São assim “estratégicas cognitivas e comportamentais que têm como função gerir a situação causadora de stress” (Stroebe & Stroebe, 1995).
O coping é o processo cognitivo utilizado pelos indivíduos para lidar com situações de stress e que inclui os esforços para administrar e resolver problemas no seu quotidiano.É o conjunto de estratégias cognitivas ou comportamentais a que um indivíduo recorre quando se encontra perante uma